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Pálava, que uva é essa?

  • Foto do escritor: Raffael Figlarz
    Raffael Figlarz
  • 30 de jul.
  • 3 min de leitura


Garibaldi Pálava : amor a segunda vista!
Garibaldi Pálava : amor a segunda vista!

Sabe quando você descobre uma coisa nova e pensa: "Como é que eu nunca tinha ouvido falar disso antes?" Pois é exatamente isso que acontece quando a gente cruza com a Pálava — uma uva branca, super aromática, vinda direto da República Tcheca, e que pouca gente conhece por aqui.

Mas olha... depois que você prova, fica difícil esquecer.

Na última Expo Vinhos, realizada pelo Mercado Municipal de Curitiba, entre diversos rótulos de uvas conhecidas me deparei, no estande da Cooperativa Garbaldi, com uma garrafa de um vinho produzido com ela. A desconfiança no primeiro cheiro se transformou amor a segunda vista e se assim como eu você nâo conhecia essa uva, fiz questão de ir atrás e aprender um pouco mais sobre ela.


De onde veio essa belezinha?

A Pálava é uma invenção relativamente nova. Ela foi criada lá nos anos 60 por um enólogo chamado Josef Veverka (anota esse nome, porque ele merece crédito). O cara resolveu juntar duas uvas: a Gewürztraminer, que é bem perfumadona, e a Müller-Thurgau, que é mais leve e fácil de cultivar. Daí nasceu a Pálava, que pegou o nome de uma região linda da Morávia do Sul, onde hoje ela reina absoluta.

É tipo uma mistura perfeita: perfume marcante, sabor exótico e ainda por cima aguenta bem o clima da região. Deu tão certo que virou uma das queridinhas dos produtores locais.

E no copo, o que ela entrega?

Essa uva é puro aroma. Sabe aquele vinho que você sente o cheiro de longe e já fica com vontade de provar? Então. A Pálava tem cheiro de flor branca, lichia, mel, manga, pêssego, damasco, gengibre... parece até lista de ingredientes de sobremesa chique.

E quando você prova, ela vem com tudo: tem corpo, tem sabor, tem uma pegada macia na boca… e dependendo da garrafa, pode ser mais sequinha ou levemente doce. Os vinhos doces feitos com ela são um escândalo de bons — daqueles pra tomar devagarinho, curtindo cada gole.

Seca ou doce? Os dois estilos valem a pena

Tem duas versões principais da Pálava que você vai encontrar por aí:

  • Seca: mais leve, perfumada, ótima pra acompanhar uma comida diferente ou só curtir num fim de tarde.

  • Doce: aqui o bicho pega! São vinhos de colheita tardia, super intensos, com aquela vibe de vinho de sobremesa que impressiona qualquer um.

Ambos são ótimos, depende do momento — e da sua vibe.


Com o que combina? (e aqui a Pálava brilha!)

Ela é uma parceira incrível pra pratos bem temperados. Dá uma olhada nessas combinações:

  • Comida thai ou indiana — a doçura dela equilibra os temperos e o leve ardor.

  • Queijos intensos tipo gorgonzola, brie ou camembert — o contraste fica sensacional.

  • Frutas grelhadas, sobremesas com mel, tortinhas de pêssego — principalmente com a versão doce.

Mas olha, se quiser beber sozinha, só curtindo o aroma dela... tá liberado também!


E por que você deveria provar essa uva?

Simples: porque sair do óbvio é sempre legal. E a Pálava é uma daquelas surpresas boas que te fazem pensar: “Como é que eu vivi tanto tempo sem isso?”

Ela é perfeita pra quem:

  • Curte vinhos brancos aromáticos tipo Gewürztraminer, Moscato, Viognier…

  • Quer provar algo diferente, fora do comum, que quase ninguém conhece

  • Tá sempre buscando novidades pra surpreender os amigos na próxima degustação

Além disso, ela tem um jeitão único: é intensa, perfumada, e tem uma pegada quase sensual. Sim, sensual. É daquelas uvas que você sente e fala "uau!".


Dica do Raffa: Conheça!

Conheça o vinho produzido pela Garibaldo produzida com ela e vá atrás de outros rótulos de vinhos produzidos na Morávia e se surpreenda!




 
 
 

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